"Tudo quanto tem fôlego, louve ao Senhor!"
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Handout
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“Louvai ao Senhor!”
“Louvai ao Senhor!”
1. Contexto
1. Contexto
No livro V que vai do salmo 107 ao 150 estão concentrados os salmos de “aleluia”, que no hebraico são chamados de “Hallel”. Do Salmo 113 ao 118 temos o “Hallel Egipcio” e dos salmos 146 ao 150 temos o “Grande Hallel”. O contexto do salmista é de alguem aflito e em cativeiro que orou a Deus para congregar o povo de Deus a Sião a partir do exilio Sl 106.47. Tendo sua oração ouvida, foi remido pelo Senhor Sl 107.2-3, e após alegre e festiva peregrinação rumo a Sião Sl 42.4, agora já em Jerusalem Sl 122.1 diante da habitação de Deus e local do seu governo, o salmista não apenas exulta Sl 16.11 e louva a Deus Sl 84.4, mas sobretudo faz uma ousada convocação ao louvor.
No livro V que vai do salmo 107 ao 150 estão concentrados os salmos de “aleluia”, que no hebraico são chamados de “Hallel”. Do Salmo 113 ao 118 temos o “Hallel Egipcio” e dos salmos 146 ao 150 temos o “Grande Hallel”. O contexto do salmista é de alguem aflito e em cativeiro que orou a Deus para congregar o povo de Deus a Sião a partir do exilio Sl 106.47. Tendo sua oração ouvida, foi remido pelo Senhor Sl 107.2-3, e após alegre e festiva peregrinação rumo a Sião Sl 42.4, agora já em Jerusalem Sl 122.1 diante da habitação de Deus e local do seu governo, o salmista não apenas exulta Sl 16.11 e louva a Deus Sl 84.4, mas sobretudo faz uma ousada convocação ao louvor.
2. gancho
2. gancho
Hoje em dia, nos nossos cultos congregacionais ou na nossa devoção particular, na presença de Deus pela fé, esses momentos constituem-se em louvor? Se acontece, qual o motivo do nosso louvor? E como o louvamos? Espero responder essas perguntas no final do sermão.
Hoje em dia, nos nossos cultos congregacionais ou na nossa devoção particular, na presença de Deus pela fé, esses momentos constituem-se em louvor? Se acontece, qual o motivo do nosso louvor? E como o louvamos? Espero responder essas perguntas no final do sermão.
3. Estrutura
Hoje será exposto o salmo 150. O nosso texto apresenta duas partes. Cada uma delas, são complementos do imperativo: “Louvai a Iavé”. Portanto explicam este imperativo o detalhando. A primeira delas vai do versículo 1 ao 2 em que podemos chamar de “onde louvar a Iavé e por que?”. A segunda parte vai do versículo 3 ao 6, e chamamos de “como louvar a Iavé?”.
4. Exegese explicação (v.1-2)
Leiamos a primeira porção do nosso texto, versículo 1: “Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder.”
O salmista começa e termina o salmo convocando a congregação
ao louvor. Ele repete a plavra hebraica”hǎl·lû-·yāh” no começo e no fim. Ela é uma interjeição que expressa um forte desejo que louvem, se gabem, se jactem em “Yah”. Visto está no “Piel", pode ser parafraseado assim, louve intensamente a “Yah”.
“Yah” é a forma abrevida de Iavé, o Deus que se revelou a Moisés. Que libertou um povo da escravidão e morte e que o fez propriedade peculiar dentre todos os povos conforme Êxodo 19:5–6 :“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel.”.
Ele é um Deus que sustenta, mantem a vida, protege na peregrinação e conduz finalmente para a vida abundante na terra prometida. Em resumo, é o Deus que trouxe Israel da morte para a vida, ou seja, para viver na sua presença conforme Êxodo 25:8 “E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles.”
O local de adoração estabelecido por Deus era o jardim do Éden onde o primeiro casal tinham um encontro toda a tarde com o Criador.
Na peregrinação e no começo do estabelecimento da terra prometida foi num tabernáculo móvel feito com esse mesmo fim. Para que povo de Deus pudesse ter um encontro com Deus.
E nesse encontro, ter fartura de alegria e o louva-lo continuamente. Salomão concluiu o templo e esse passou a ser o local até a destruição por Nabucodonosor. Vejamos a segunda parte do versículo 1, Salmo 150.1
Salmo 150.1 (ARA)
Aleluia!
Louvai a Deus no seu santuário;
louvai-o no firmamento, obra do seu poder.
O salmista convoca a todos que estão no seu santuário, no tabernáculo ou templo. No entanto, a sua alegria exultante é tão grande que ele convoca até os seres que habitam no “firmamento” ou em Gênesis 1 chamado de “expansão”. Noutras palavras, ele convoca os seres que habitam no céu para louvar, se gabar e jactar-se intensamente em “Yah”. O céu também é obra do seu poder.
O salmista acrescenta ao imperativo que aponta para “quem deve ser louvado”, o motivo de louva-lo, segundo exposto no versículo 2, leiamos: “Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza.” Portanto, o motivo do louvor é duplo. Primeiro, pelos atos poderosos de Deus. E segundo, pelo seu caráter excelente.
Deus por possuir um caráter excelente, agiu por meio de atos poderosos em alguns momentos especiais na história do seu povo.
Na criação, por sua dez palavras criou o seu reino. Na redenção, no monte Sinai, com suas dez palavras, fez uma aliança com seu povo após liberta-los da escravidão no Egito. Na libertação do cativeiro babilônico após 70 anos, por sua palavra Deus despertou o espírito de Ciro, para que o povo de Deus retornasse a Sião.
Portanto, Deus agiu com seu poder pois seu caráter é excelente. Nas suas próprias palavras, o qual ele proclamou a Moisés, Ele disse: Sou Deus compassivo e misericordioso, piedoso e benigno.
Em Êxodo 15 Moisés adora a Deus por tudo que Ele tinha feito a favor do seu povo. Pelo cumprimento da sua promessa a Abraão e pela forma que atentou para a humilhação do seu povo e pela forma que remiu, com mão forte e braço estendido, da mão do Faraó.
4.1 Principio:
Aqui temos uma preciosa lição meus irmãos, se não vejamos: “É imperativo ao povo de Deus se gabar no Deus que resgata da morte e traz a vida e louva-lo intensamente no local designado por ele, pelo seu carater e obras poderosas na criação e na redenção”.
4.2 Contexto do Antigo Testamento:
O Jardim do Éden, o tabernáculo, depois o templo, foram os pontos de encontros entre Deus e o homem. Agora esse ponto é Jesus, se não vejamos em John 2:18–22: “Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas? Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás? Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo. Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto; e creram na Escritura e na palavra de Jesus.”
4.5 Cumprimento em Cristo:
Assim como Deus estabeleceu no AT local de encontro, portanto de adoração, Jesus ensinou a mulher Samaritana que nem no monte gerizim e nem em Jerusalém os verdadeiros adoradores adorariam o Pai, mas ele seria o novo local de adoração. No templo de Salomão, a glória de Deus habitou. Mas agora em Jesus habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
Assim o que Deus fez na criação e na redençãoem favor do seu povo pois seu caráter foi excelente.
Por isto, ele foi digno de ser louvado. Semelhantemente Jesus foi adorado por uma milícia celestial no campo junto aos pastores de Belém. No seu ministério terreno ele foi adorado pela multidão aflita e pelos seus discípulos ao vê-lo resssurreto. Em apocalipse, João vê ele sendo adorado, incessantemente, sem descanso, dia e noite, por toda criatura.
Conforme resumi belamente o principe dos pregadores, o motivo do louvor é acentuado para o seu povo após a vinda de Jesus, se não vejamos:
Quando Deus manifestou Seu poder nas obras de Suas mãos, as estrelas da manhã juntas cantaram, e os filhos de Deus gritaram de alegria; mas quando Deus manifesta a Si mesmo, que música bastará para o grande salmo de admiração e adoração? Quando a sabedoria e o poder são vistos, esses são apenas atributos; mas na encarnação é a pessoa divina que é revelada envolta em um véu de nosso barro inferior.
Charles Spurgeon
5. Aplicação:
a) fazendo ver a culpa:
Jesus não habita mais entre nós fisicamente mas dispomos da sua presença pela fé por meio do seu Espírito. Será que nossa adoração congregacional é marcada por esse senso real da sua presença que nos leva ao louvor intenso a sua pessoa bendita?
O culto público diz Paulo é o lugar em que Deus está operando tudo em todos, se não vejamos, 1 Co 12.6.
O culto tem como um dos seus propósitos levar o pagão a confessar que Deus verdadeiramente está presente.
Se você vem para o culto só por vim ou por causa dos seus pais ou por convite de amigos e está alheio a tudo que falei aqui. Você não sabe o que está perdendo.
Conforme observa o Evangelista Moody: “muitos cristãos professos são uma pedra de tropeço, porque sua adoração é dividida. No domingo adoram a Deus; nos dias de semana, o Senhor tem pouco ou nenhum lugar em seus pensamentos”.
Já se você se acha fraquinho, quem não tem tanta disposição e fôlego para adorar. Para se unir ao coro celestial adorando com entendimento?
O conselho do erudito rabinico John Lighfoot pode ser útil, se não vejamos: “ A sonolência do olhar impede a atividade da alma, mas o temperamento contrário a favorece e a ajuda. Cantar chama a alma para essa postura e, por assim dizer, a desperta. É um m despertar vivo do coração”.
Se você já tem aigdo assim, adorando com entendimento, com emoção, com fervor, com espírito. Deus continua buscando a presença de Deus, nos santificando, preservando a fraternidade, participando regularmente do culto público, vigiando e mantendo uma relação cristã com a esposa e com os filhos, no serviço e com o mundo.
Tudo isso é adoração pois tudo isso faz crescer a nossa intimidade com Deus.
Se não tem agido assim, em algumas dessas áreas, devemos ir aos pés do Senhor em arrependimento e fé e suplicar o seu favor, pedindo força e direção para andar dignamente diante do Senhor e agradando-lhe em tudo.
b) corrigindo ou como chegar lá e instruindo na justiça
Se os pagãos devem fazer tal confissão no culto público que Deus está verdadeiramente presente, quanto mais nós devemos ter essa consciência e esse zelo para que nossa adoração seja espiritual, emocional mas sobretudo com entendimento real de Deus, do seu caráter, das sua obras, e do lugar próprio para sua adoração que é o próprio Jesus assentado a destra de Deus mas que passeia no meio do seu povo?
Sendo assim, devemos buscar um entendimento cada vez maior do seu caráter e das suas obras. Devemos buscar a sua presença conforme nos insta Paulo em Colossenses 3:1–4 “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.”
Devemos buscar com insistência, com zelo, com todo o nosso coração, a presença de Deus que habita em Cristo Jesus.
Isto é alcançado quando você não abri mão do seu devocional com Deus, a sós com Deus no seu quarto. A oração é buscar a face de Deus, se não vejamos Salmo 105:4 “Buscai o Senhor e o seu poder; buscai perpetuamente a sua face”.
Com esse mesmo sentimento, você deve se munir no momento do culto congregacional. Todos como esse mesmo propósito. E na presença de Deus, Ele mesmo produzirá em nós o perfeito louvor Salmo 8:2 “Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador.”
Finalizo nossa primeira parte com a observação perspicaz do nosso irmão William Macdonald: “Jesus informou a mulher que, com a vinda dele, Deus não tinha mais um lugar específico na terra para a adoração. Agora os que creem no Senhor Jesus podem adorar a Deus a qualquer hora e em qualquer lugar. A adoração verdadeira significa que um cristão entra na presença de Deus por fé e lá o louva e o adora”.
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6. Exegese explicação (v.3-6)
Dando sequência, atentemos para nossa segunda parte, em especial, versículos 3 a 6 : “Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa. Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes. Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!”
O salmista após tratar do imperativo de louvar ao Senhor revelado, de onde louva-lo e do motivo de louva-lo, agora ele adentra em “como louva-lo”. Ele responde da seguinte forma. Primeiro deve ser com instrumentos de cordas, de sopro, de percussão, com danças e com voz.
Todo tipo de instrumentos, todo ser que respira, todo tipo de movimento.
Antes de observarmos os detalhes, é oportuno lembrar que cada instrumento aqui listado teve um importância na história de Israel a medida que Eles rememoram o que Deus fez pelo seu povo.
Logo depois do êxodo na passagem do mar vermelho, Miriã liderou um cântico junto com Moisés e danças com as mulheres com seus pandeiros. Na nossa versão, foi traduzido por “adufe”.
Logo depois na história sagrada, Deus mandou fazer duas trombetas de prata enquanto o povo de Deus se preparava para iniciar a marcha do Sinais a Canaã. Tal trombeta teria como uma das finalidades invocar o Senhor para batalha junto do seu povo.
Os outros instrumentos foram marcantes quando o Rei Davi estava levando a arca da aliança para Jerusalém, se não vejamos, 2 Samuel 6.15.
Mas por quê Deus faz assim com o ser humano que criou de forma especial? Os versículos 7 a 11, dão duas respostas, leiamos: "7 Pois somos consumidos pela tua ira e pelo teu furor somos angustiados. 8 Diante de ti puseste as nossas iniquidades; os nossos pecados ocultos, à luz do teu rosto. 9 Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um conto ligeiro. 10 A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos. 11 Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido?"
A primeira resposta dada por Moisés, encontramos no versículo 7 e está relacioanda ao sentimento de Deus. Deus está irado com o seu povo. Graficamente é dito por Moisés que suas narinas estão ofegantes devido a sua grande raiva. Ou também como se Deus fosse a origem de um calor ardente devido ao fogo pronto a consumir os seus inimigos. Assim Deus se sente. Mas fazemos outra pergunta. Por que Deus tem esse sentimento para com o seu povo? O versículos 8 responde. Nos é dito que Deus mesmo colocou diante dele ou a luz do seu rosto, as iniquidades do seu povo e até os pecados ocultos. Por isso, Deus está irado. Deus está vendo os pecados do seu povo e por isso sua ira se inflama. Por isso ele faz a vida do homem curta, frágil e mortal. O restante dessa porção do nosso texto, desenvolve mais do que já foi falado até aqui.
6.1 Principio:
Aqui temos mais uma preciosa lição meus irmãos, se não vejamos: “É imperativo ao povo de Deus louva-lo intensamente do modo determinado por Ele”.
6.2 Contexto do Antigo Testamento:
No antigo testamento, todos os homens morreram, mesmo os santos que tiveram uma vida e ministério proficuo, no fim das suas vidas foram sucedidos por outros santos. A unica exceção foi Enoque, que a biblia testemunha que andou 300 anos com Deus e Deus tomou para si, pois ele agradou a Deus.
6.3 Cumprimento em Cristo:
Jesus viveu 33 anos e no tempo devido morreu. Foi sujeito a toda condição humana. Foi um homem de dores que sabia o que era sofrer. No entanto, diferentemente de toda humanidade, ele não devia sofrer, nem viver pouco, nem morrer. De fato, a biblia testemunha que ele foi tentado em tudo, mas sem pecado. Assim, Deus não estava irado com Ele, mas ele recebeu a ira merecida por nós.
Se ele recebeu a ira de Deus sem ter cometido pecado, muito mais nós devemos aceitar todo o tratar de Deus em nossa vida. Aceitar a brevidade, aceitar as doenças, aceitar as fraquezas, aceitar as calamidades. Confessar os nossos pecados. Confessar nossa pobreza espiritual. Lamentar por tudo isso.
7. Aplicação:
a) fazendo ver a culpa:
Nós não desejamos experimentar a ira de Deus sobre nós. Não aceitamos as doenças. Não aceitamos as nossas fraquezas. Não aceitamos o nosso envelhecimento. Já vi muitos irmãos que receiam colocar a idade no bolo de aniversário e escondem a idade quando perguntado.
Há um Dr chinês chamado CHAO que é uma grande cirurgião plástico nos Estados Unidos. Ele é muito requisitado pelas pessoas por deixa-las com a aparência muito mais novas. Essas pessoas que o procuram possuem um desejo profundo de reverter o processo divino de envelhecimento. Será que agir assim está em conformidade com a sabedoria bíblica?
b) corrigindo ou como chegar lá:
O processo de envelhecimento meus irmãos e também a morte é como se Deus estivesse clamando: “lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade”. A doença, o sofrimento, o enfado as angústias são mestres divinos que nos querem ensinar por experiência o sentimento e a repulsa de Deus por nossa impiedade e injustiça. Elas tem o objetivo de nos fazer piedosos. Assim, qual a postura corretor diante da morte, fraqueza e brevidade? É reconhecer que Deus quer nos ensinar. É confessar os nossos pecados. É aceitar a sua correção que pode até ser humilhante. Mas sua humilhação é amorosa e pedagógica.
Como o profetas Jeremias nos ensina em Lamentações: “ Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade; 28 assentar-se solitário e ficar em silêncio; porquanto Deus o pôs sobre ele. 29 Ponha a boca no pó; talvez assim haja esperança. 30 Dê a face ao que o fere; farte-se de afronta. 31 Porque o Senhor não rejeitará para sempre. 32 Pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias. 33 Porque não aflige nem entristece de bom grado os filhos dos homens”. (Lm 3.27–33).
c) instruindo em justiça:
A disciplina de Deus produz tristeza, mas tal triteza é benefica pois produz arrependimento. Como todos nós ainda somos pecadores e pecamos, necessitamos por vezes ser disciplinados. Assim, tanto os pastores como nós temos o dever de agir como Deus age, admoestando uns aos outros, repreendendo uns aos outros com a intenção de produzir o arrependimento e reconciliação com Deus. No entanto, a disciplina tem se tornado raro nas nossas igrejas. Quando é feito, o crente achado em pecado deve se submeter a disciplina de Deus por meio do pastor para que possa desfrutar novamente das bençãos da presença de Deus e fraternidade.
Certa feita, Paulo orou 3x para que fosse removido o espinho na carne que era um mensageiro de Satanás. No entanto, Deus não o ouviu e revelou que a graça divina lhe bastava pois o poder de Deus se aperfeiçoava na sua fraqueza.
As nossas fraquezas, comumente não aceitamos, mas Paulo aprendeu a se gloriar nelas e a ter prazer nelas. Essa é atitude adequada. Ter prazer no envelhecimento. Ter prazer nas doenças. Ter prazer em todo sofrimento. Assim, experimentar não somente a ira de Deus contra nós mas também experimentar a graça de Deus em nossas vidas. E tal graça, nos basta.
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10. Resposta do gancho:
A quem Louvamos? Qual o motivo do nosso louvor? Como louvamos?